BOLSA FAMÍLIA - 08/02/2025 09:07

Governo nega reajuste no Bolsa Família após fala de ministro: "Não está na pauta"

Ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT-PI), afirmou em entrevista que aumento seria definido até março, mas informação foi desmentida
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Para receber benefício, é preciso ter renda mensal familiar de até R$ 218 por pessoa (Foto: Lyon Santos, MDS)

A Casa Civil negou a afirmação de que um possível aumento no valor do Bolsa Família estaria sendo negociado, dada pelo ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT-PI) nesta sexta-feira (7). Segundo o governo, a medida não está em pauta e nem deve ser discutida.

O ministro Wellington Dias, que chefia a pasta e realiza a gestão do programa, disse em entrevista à agência de notícias DW que um aumento no benefício estaria “na mesa” e deveria ser definido até março.

Ainda, Dias afirmou na entrevista que a medida seria uma forma de amenizar o impacto do aumento do preço dos alimentos para famílias mais pobres.

— Vamos tomar uma decisão dialogando com o presidente, porque isso repercute. Será um ajuste? Será um complemento na alimentação? — Perguntou ao repórter.

Na sequência, ele admitiu que mexer no valor do repasse “está na mesa”. Já a Casa Civil se manifestou através de nota, contrária a afirmação. Leia na íntegra:

“A Casa Civil da Presidência da República informa que não existe estudo no governo sobre aumento do valor do benefício do Bolsa Família. Esse tema não está na pauta do governo e não será discutido. ”

Como funciona o Bolsa Família

O valor da parcela mínima mensal recebida pelas famílias atendidas pelo programa Bolsa Família é de R$ 600, podendo ser maior de acordo com o número de filhos e idade das crianças. Para receber o benefício, é preciso ter renda mensal familiar de até R$ 218 por pessoa.

Ou seja, para calcular se enquadrar no programa, renda total familiar deve ser dividida pelo número de integrantes da família: se o valor for inferior a R$ 218, a família está elegível ao Bolsa Família.

Contrapartidas, como manter crianças e adolescentes na escola; fazer o acompanhamento pré-natal (no caso de gestantes) e manter as carteiras de vacinação atualizadas também são requisitadas.

Para receber o valor, é preciso se inscrever no Cadastro Único (CadÚnico) e aguardar uma análise de enquadramento. Porém, somente estar no CadÚnico não significa a entrada automática nos programas sociais do governo, já que cada um deles tem regras específicas.

Fonte: NSC TOTAL
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